J’aime, J’aime, J’aime Citroën BX
O que há para não amar no Citroën BX? Fique a conhecer o percurso do mais eficiente, económico e confortável carro familiar.
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“J’aime, J’aime, J’aime” foi o slogan lido e ouvido pelo mundo aquando da divulgação do Citroën BX e visto que o modelo foi um best-seller da marca francesa, toda a gente “amou, amou, amou” o automóvel. Não sabemos se foi amor à primeira vista mas tendo em conta o design do moderno hatchback caracterizado pelos painéis de plástico, obra de Marcello Gandini, a estética impressionou com certeza. Como o interior também conta, no habitáculo do Citroën BX destacavam-se as linhas retas, simples e avant-garde para os anos 80.
J’aime a performance do Citroën BX
O coração do Citroën BX pertenceu às edições de motorizações Diesel XY, TU e XU do Grupo PSA de 1360 cc, 1580 cc, 1905 cc e, em Portugal, disponível também com 1124 cc. As versões 1.1. e 1.4 dispunham do motor X da PSA e a 1.6 tinha o motor XU. O modelo estava equipado com a famosa suspensão hidropneumática da Citroën e travões de disco dianteiros e traseiros. O favorito, no entanto, foi o Citroën BX Turbo Diesel que conquistou todos com a sua performance na estrada, conforto e eficiência.
J’aime as versões desportivas do Citroën BX
Foram produzidas algumas versões desportivas do Citroën BX focadas, especialmente, na performance do veículo. Em 1985, foi produzido o Citroën Sports, a versão mais poderosa do modelo, com um motor otimizado, asa traseira, saias laterais e rodas maiores. Em simultâneo, foi lançado o Citroën GT com motor 1.9 L da Peugeot. Mais tarde, a versão GTi com 1.9 L de 8 válvulas com spoiler, nova barra estabilizadora que atingia 189km/h e o GTi com motor de 16 válvulas – o primeiro automóvel francês com esta característica a ser produzido em massa.
Por último, mas não em último, ao enumerar as versões desportivas do Citroën BX, é impossível não mencionar o 4TC. Conhecido pelo longo nariz devido à posição do seu motor de 2,155 cc, suspensão hidropneumática e caixa de velocidades do Citroën SM, o modelo entrou em competição de Rally em 1986. Atualmente, são muitos os que procuram os poucos exemplares que restam desta versão especial do BX.
A história de 12 anos do modelo BX termina em 1994, após mais de 2 milhões de unidades produzidas, dando oportunidade ao Citroën Xantia de brilhar. Fica na memória o espaçoso automóvel familiar, aclamado como o mais poderoso, económico e confortável carro de cidade.