Citroën CX: o sucessor do boca-de-sapo
Distinguido como o melhor carro do ano em 1975, o Citroën CX seguiu as gloriosas pisadas do seu antecessor, o boca-de-sapo.
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Para além do seu incrível design, as inovações mecânicas também foram reconhecidas. O Citroën CX recebeu um motor turbodiesel, direção assistida e, em 1985, sistema de travagem antibloqueio (ABS) da Bosch – uma tecnologia que nunca tinha sido usada num automóvel francês. As inovações acompanharam a sua progressão e a versão de alta performance - GTI -surgiu com um motor equipado com injeção eletrónica. Todas estas valências fizeram com que a Citroën apostasse no modelo para o Campeonato do Mundo de Ralis, estreando-se em 1977 no Rali do Senegal.
Em termos de ergonomia, o Citroën CX foi um automóvel muito elogiado e cobiçado. O que não surpreende. Afinal, o conforto abordo é, desde sempre, uma das grandes preocupações da marca. Para além da famosa suspensão hidropneumática e dos bancos confortáveis, o cockpit foi desenhado de modo a que o condutor acedesse a todos os comandos intuitivamente. Uma verdadeira sala sobre rodas.
A popularidade do Citroën CX
A estética e performance do modelo fizeram com que este topo de gama não passasse despercebido. Para além do "X" no nome, o Citroën CX tinha, com certeza, esse fator. A estrela da marca francesa foi a escolha de ministros e presidentes de países europeus, que viram no Citroën CX Prestige, um automóvel à altura dos seus cargos.
O seu percurso no estrelato contou ainda com o anúncio televisivo do modelo, onde contracenaram duas estrelas: o Citroën CX e a cantora Grace Jones. Um dos anúncios mais criativos e ousados da indústria automóvel.
Os atributos do Citroën CX valeram-lhe vários prémios como o de Estética Automóvel (como já mencionamos) e, ainda, o Prémio de Segurança e carro do ano na sua estreia no mercado. Esta estrela da Citroën brilhou até 1989, ano em que a sua produção cessou. A sua brilhante carreira contou com 1,2 milhões de unidades.